Vasco encara o Corinthians decidido a virar a página e quebrar retrospecto pesado às vésperas da final

Cruz-Maltino tenta transformar estatística incômoda em combustível na final da Copa do Brasil 2025 O Vasco entra em campo nesta quarta-feira, às 21h30, na ...

Cruz-Maltino tenta transformar estatística incômoda em combustível na final da Copa do Brasil 2025

O Vasco entra em campo nesta quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, para o jogo de ida da final da Copa do Brasil 2025 diante do Corinthians. Apesar do peso da decisão, o clube carioca carrega um dado que incomoda: nos últimos cinco anos, é o adversário da Série A que mais sofreu gols do time paulista. Ainda assim, o momento é tratado como oportunidade de mudança de rota.

O levantamento considera partidas entre 2021 e 2025 e aponta que o Corinthians marcou 16 gols em sete confrontos contra o Vasco, média de 2,29 por jogo. Mesmo tendo ficado duas temporadas na Série B, o Cruz-Maltino voltou à elite e reencontrou o rival em jogos de alta intensidade, quase sempre com placares movimentados e desafios defensivos claros.

Internamente, o Vasco entende que números explicam o passado, mas não definem o presente. A campanha até a final reforçou a confiança do elenco, que cresceu nos momentos decisivos e mostrou maturidade para enfrentar ambientes hostis. A leitura é de que a final representa um cenário totalmente diferente do Brasileirão Betano.

O peso do retrospecto recente

Dos sete jogos analisados, o Vasco venceu apenas uma vez, empatou outra e perdeu cinco. Nos triunfos corintianos, o rival marcou três ou mais gols em cinco ocasiões, algo que virou tema central de ajustes defensivos na preparação vascaína. A comissão técnica trabalhou compactação, leitura de espaço e proteção aos corredores laterais.

Outro dado que chama atenção é o recorte apenas de 2025. Fora de São Paulo, o Vasco foi o time que mais sofreu gols do Corinthians na temporada, com seis gols em apenas dois jogos. Para o elenco cruz-maltino, porém, a final da Copa do Brasil tem outro contexto emocional, tático e psicológico.

A confiança do Vasco passa pela evolução coletiva e pelo espírito competitivo mostrado nas fases anteriores. Jogadores mais experientes têm reforçado o discurso de que finais exigem controle emocional e inteligência, não apenas retrospecto. A meta é sair de São Paulo vivo na disputa para decidir o título no Maracanã.

Final vista como chance de virada histórica

A decisão é encarada como oportunidade de transformar um dado negativo em narrativa de superação. O Vasco sabe que o Corinthians entra confiante, mas aposta no equilíbrio do confronto e no apoio da torcida na volta. A final representa mais do que um título: é a chance de reafirmação nacional do clube.